Os sintomas da acalasia aparecem gradualmente. Ao longo do tempo, como o esôfago torna-se mais dilatado e mais fraco, podem desenvolver os seguintes sintomas:
Dificuldade para engolir alimentos, uma condição chamada de disfagia;
Alimento engolido volta para a garganta, ou regurgitação;
Acordar à noite com tosse ou engasgo por causa de regurgitação;
Azia;
Sensação de dor ou pressão no;
Perda de peso.
Quando aparece a acalasia
A acalasia pode ocorrer em qualquer idade, mas se manifesta com maior frequência entre 30 e 60 anos. Acontece igualmente em homens e mulheres.
As causas são desconhecidas, mas podem ser relacionadas a:
Fatores genéticos;
Um sistema imunológico desordenado que ataca as células nervosas no esôfago;
O vírus herpes simplex, ou outras infecções virais.
Diagnóstico
Quando o médico suspeita de acalasia devido aos sinais e sintomas que apresenta, existem três exames para confirmar o diagnóstico:
Endoscopia Digestiva Alta;
Esofagograma. Este é um tipo especial de raio-X que tira radiografia do esôfago, enquanto o paciente engole um contraste de bário;
Manometria. Este é um procedimento ambulatorial, em que um tubo de medição de pressão é colocado no esôfago. As medidas de pressão são tomadas durante a deglutição de água.
Tratamento
Nenhum tratamento pode restaurar o movimento normal do esôfago, porém existem alguns que podem ajudar a aliviar os sintomas.
Esses são os tratamentos comuns:
Dilatação pneumática por Endoscopia. Este é um procedimento ambulatorial realizado sob sedação. O paciente pode precisar de mais do que um tratamento para obter alívio;
Injeção de Botox. Botox é um medicamento que pode paralisar os músculos, principalmente os que controlam o Esfíncter Inferior do Esôfago para relaxar a abertura da válvula. Este procedimento também é feito durante a endoscopia. Os resultados, podem durar de três meses a um ano, de modo que o procedimento precisa ser repetido;
Cirurgia. Cirurgia para abrir o Esfíncter Inferior do Esôfago é chamada de miotomia. Este tipo de cirurgia geralmente proporciona alívio de longo prazo dos sintomas da acalasia e é realizado, preferencialmente, por videolaparoscopia.
Complicações
Embora o paciente não possa prevenir a acalasia, o tratamento pode evitar complicações em longo prazo.
Possíveis complicações incluem:
Pneumonia por aspiração. Decorre da regurgitação de alimentos ou suco gástrico;
Perfuração do esôfago;
Câncer de esôfago. Pessoas com acalasia estão em grupos de maior risco de câncer de esôfago.
Convivendo com a Acalasia
Aqui estão algumas mudanças de estilo de vida que podem ajudar o paciente e viver melhor com acalasia:
Parar de fumar;
Evitar alimentos ou bebidas que provocam azia;
Beber um pouco de líquido, durante as refeições e mastigue bem os alimentos;
Comer a cada três horas, pequenas refeições;
Evitar comer duas horas antes de ir para a cama.
O tratamento cirúrgico
Quando operar?
A cirurgia é indicada nos casos em que os tratamentos clínicos foram mal sucedidos, quando aparecem as complicações da doença ou, também, quando o paciente não pode ou não se dispõe a seguir as recomendações necessárias e tomar os remédios.
Como é feita a cirurgia?
A cirurgia é feita por videolaparoscopia, com pequenos orifícios no abdômen ao invés de uma grande incisão. Dessa forma, a dor pós-operatória é mínima e, assim, facilmente controlada com analgésicos comuns. A internação hospitalar é curta – geralmente um dia -, e os riscos e as complicações são pequenos. O retorno ao trabalho ocorre geralmente em uma semana (dependendo da profissão) e às atividades físicas em um mês. (Atividades físicas leves em um mês, moderadas em dois meses e intensas em três meses – confira isso com o médico)
Riscos da Cirurgia
Como ocorre em qualquer procedimento cirúrgico, as complicações existem. Algumas delas podem incluir:
Hemorragia;
Infecção;
Trombose e embolia;
Complicações pulmonares;
Pancreatite aguda;
Durante a cirurgia videolaparoscópica, a inserção dos instrumentos no abdômen pode ferir o intestino ou os vasos sanguíneos;
Perfuração do esôfago;
O risco de morte na cirurgia da acalasia é pequeno: menor que 0,1% na videolaparoscopia, e menor que 0,5% na cirurgia aberta. Esse risco é maior nos pacientes que apresentam outras doenças como as do coração e dos vasos sanguíneos, pulmões, doenças da coagulação, obesidade, entre outras;
Pode haver outros riscos, dependendo da condição médica específica do paciente, portanto certifique-se de discutir quaisquer preocupações com o médico antes da cirurgia;
Acalasia é um distúrbio do esôfago, que faz com que seja difícil comer e beber normalmente. O esôfago fica com sua extremidade inferior muito apertada, perdendo assim a capacidade de empurrar o alimento para o estômago de forma eficaz.
Os sintomas
Os sintomas da acalasia aparecem gradualmente. Ao longo do tempo, como o esôfago torna-se mais dilatado e mais fraco, podem desenvolver os seguintes sintomas:
Dificuldade para engolir alimentos, uma condição chamada de disfagia;
Alimento engolido volta para a garganta, ou regurgitação;
Acordar à noite com tosse ou engasgo por causa de regurgitação;
Azia;
Sensação de dor ou pressão no;
Perda de peso.
Quando aparece a acalasia
A acalasia pode ocorrer em qualquer idade, mas se manifesta com maior frequência entre 30 e 60 anos. Acontece igualmente em homens e mulheres.
As causas são desconhecidas, mas podem ser relacionadas a:
Fatores genéticos;
Um sistema imunológico desordenado que ataca as células nervosas no esôfago;
O vírus herpes simplex, ou outras infecções virais.
Diagnóstico
Quando o médico suspeita de acalasia devido aos sinais e sintomas que apresenta, existem três exames para confirmar o diagnóstico:
Endoscopia Digestiva Alta;
Esofagograma. Este é um tipo especial de raio-X que tira radiografia do esôfago, enquanto o paciente engole um contraste de bário;
Manometria. Este é um procedimento ambulatorial, em que um tubo de medição de pressão é colocado no esôfago. As medidas de pressão são tomadas durante a deglutição de água.
Tratamento
Nenhum tratamento pode restaurar o movimento normal do esôfago, porém existem alguns que podem ajudar a aliviar os sintomas.
Esses são os tratamentos comuns:
Dilatação pneumática por Endoscopia. Este é um procedimento ambulatorial realizado sob sedação. O paciente pode precisar de mais do que um tratamento para obter alívio;
Injeção de Botox. Botox é um medicamento que pode paralisar os músculos, principalmente os que controlam o Esfíncter Inferior do Esôfago para relaxar a abertura da válvula. Este procedimento também é feito durante a endoscopia. Os resultados, podem durar de três meses a um ano, de modo que o procedimento precisa ser repetido;
Cirurgia. Cirurgia para abrir o Esfíncter Inferior do Esôfago é chamada de miotomia. Este tipo de cirurgia geralmente proporciona alívio de longo prazo dos sintomas da acalasia e é realizado, preferencialmente, por videolaparoscopia.
Complicações
Embora o paciente não possa prevenir a acalasia, o tratamento pode evitar complicações em longo prazo.
Possíveis complicações incluem:
Pneumonia por aspiração. Decorre da regurgitação de alimentos ou suco gástrico;
Perfuração do esôfago;
Câncer de esôfago. Pessoas com acalasia estão em grupos de maior risco de câncer de esôfago.
Convivendo com a Acalasia
Aqui estão algumas mudanças de estilo de vida que podem ajudar o paciente e viver melhor com acalasia:
Parar de fumar;
Evitar alimentos ou bebidas que provocam azia;
Beber um pouco de líquido, durante as refeições e mastigue bem os alimentos;
Comer a cada três horas, pequenas refeições;
Evitar comer duas horas antes de ir para a cama.
O tratamento cirúrgico
Quando operar?
A cirurgia é indicada nos casos em que os tratamentos clínicos foram mal sucedidos, quando aparecem as complicações da doença ou, também, quando o paciente não pode ou não se dispõe a seguir as recomendações necessárias e tomar os remédios.
Como é feita a cirurgia?
A cirurgia é feita por videolaparoscopia, com pequenos orifícios no abdômen ao invés de uma grande incisão. Dessa forma, a dor pós-operatória é mínima e, assim, facilmente controlada com analgésicos comuns. A internação hospitalar é curta – geralmente um dia -, e os riscos e as complicações são pequenos. O retorno ao trabalho ocorre geralmente em uma semana (dependendo da profissão) e às atividades físicas em um mês. (Atividades físicas leves em um mês, moderadas em dois meses e intensas em três meses – confira isso com o médico)
Riscos da Cirurgia
Como ocorre em qualquer procedimento cirúrgico, as complicações existem. Algumas delas podem incluir:
Hemorragia;
Infecção;
Trombose e embolia;
Complicações pulmonares;
Pancreatite aguda;
Durante a cirurgia videolaparoscópica, a inserção dos instrumentos no abdômen pode ferir o intestino ou os vasos sanguíneos;
Perfuração do esôfago;
O risco de morte na cirurgia da acalasia é pequeno: menor que 0,1% na videolaparoscopia, e menor que 0,5% na cirurgia aberta. Esse risco é maior nos pacientes que apresentam outras doenças como as do coração e dos vasos sanguíneos, pulmões, doenças da coagulação, obesidade, entre outras;
Pode haver outros riscos, dependendo da condição médica específica do paciente, portanto certifique-se de discutir quaisquer preocupações com o médico antes da cirurgia;
O médico explicará o procedimento e oferecerá a oportunidade de fazer qualquer pergunta que o paciente possa ter;
Você será solicitado a para assinar um termo de consentimento informando que dá sua permissão para que seu médico faça a cirurgia. Leia cuidadosamente o formulário e questione se algo não está claro;
Além de uma história médica completa, o médico realizará um exame físico para verificar se o paciente está em condições ideais para a cirurgia. Serão realizados exames de sangue ou outros testes de diagnóstico;
O paciente será solicitado a não comer ou beber durante oito horas antes do procedimento, geralmente após a meia-noite;
Se a paciente estiver grávida ou suspeitar de gravidez, deve informar o seu médico;
O paciente deverá avisar ao médico se é sensível ou é alérgico a algum medicamento, látex, fita e agentes anestésicos (local e geral);
O paciente deverá notificar o médico sobre de todos os medicamentos, suplementos alimentares, vitaminas, chás e ervas que está tomando;
O paciente deverá informar ao médico se faz uso de drogas ilícitas ou se usufrui o álcool e o fumo com frequência;
Em caso de histórico de distúrbios hemorrágicos ou de trombose, o paciente deverá avisar ao médico. Isso também deverá ser feito se estiver tomando qualquer medicamento anticoagulante (para afinar o sangue), aspirina ou outros medicamentos que afetam a coagulação do sangue. Poderá ser necessário suspender estes medicamentos antes do procedimento;
Medicamentos anticoncepcionais aumentam o risco de tromboses. Converse sobre isso com seu o médico.
Com base em sua condição médica, o médico poderá solicitar uma preparação específica;
É importante uma consulta pré-anestésica;
Uma consulta com um cardiologista ou clínico é importante para a avaliação do risco cirúrgico.
Durante a cirurgia
A cirurgia é realizada em regime de internação hospitalar e é feita sob anestesia geral.
Geralmente, uma cirurgia de acalásia segue este processo:
O paciente não levará para o hospital joias, relógios e similares.
O paciente receberá roupas próprias para uso no bloco cirúrgico.
Um cateter venoso fino será inserido no braço ou na mão.
Abdômens muito peludos serão depilados.
O paciente será posicionado na mesa de operação.
O médico anestesiologista vai monitorar continuamente a sua frequência cardíaca, eletrocardiograma, pressão arterial, respiração, nível de oxigênio e dióxido de carbono no sangue durante a cirurgia.
A pele do abdômen será limpa com uma solução anti-séptica.
Quatro a cinco pequenas incisões serão feitas no abdômen, no qual será introduzido gás de dióxido de carbono para a insuflação da cavidade abdominal, criando assim um espaço para o cirurgião operar.
A câmera de laparoscopia será inserida através de uma das incisões. As outras incisões são para os instrumentos cirúrgicos.
Os músculos que formam o Esfíncter Inferior do Esôfago são seccionados, alargando a passagem dos alimentos do esôfago para o estômago. Uma válvula antirrefluxo é confeccionada envolvendo a extremidade final do esôfago com uma parte do estômago.
Quando a cirurgia terminar os instrumentos serão removidos.
As incisões na pele serão fechadas com pontos, através da mesma técnica utilizada em cirurgias plásticas.
Um curativo estéril será aplicado em cada uma.
Após a cirurgia
Em casa
Uma vez que você está em casa, é importante manter a ferida cirúrgica limpa e seca. O médico vai lhe dar instruções específicas para o banho. Os pontos geralmente são internos, com fio cirúrgico absorvível. Se forem usados pontos externos , eles serão removidos no retorno ao consultório.
A incisão e os músculos abdominais podem doer, especialmente, após longos períodos de pé, portanto, o médico irá prescrever um analgésico. Tomar aspirina e outros medicamentos para a dor pode aumentar as chances de sangramento. Certifique-se de tomar apenas os medicamentos recomendados.
Andar a pé e executar movimentos limitados poderão ser incentivados, mas a atividade extenuante deverá ser evitada. O médico irá instruír sobre quando poderá voltar ao trabalho e retomar suas atividades normais.
Entre em contato o médico para relatar qualquer uma das seguintes opções:
Febre e / ou calafrios;
Vermelhidão, inchaço, sangramento ou drenagem de secreção no local da incisão;
Aumento da dor ao redor do local da incisão;
Dor abdominal, cólicas, inchaço do abdômen.
Após a cirurgia, o médico poderá fornecer instruções adicionais ou alternativas, dependendo da situação particular do paciente.
O que mais devo fazer no pós-operatório?
Nos primeiros sete dias faça uma dieta líquido-pastosa com sopas, purês, canjas magras, sucos naturais, gelatinas e suplementos de proteínas. Evite a ingestão de gorduras, condimentos, alimentos gelados ou quentes demais;
Na segunda semana de pós-operatório faça uma dieta branda com legumes cozidos ou grelhados, purês, arroz, carne moída e massas após liberação do seu médico;
Não dirigir automóvel durante dez dias;
Evitar atividade sexual durante 15 dias;
O retorno ao trabalho varia de acordo com o tipo de atividade que faz. Isso deverá ser visto com seu médico.